Medidas para travar a seca em Portugal são “paliativas”

Há anos que a seca assombra o território português e a realidade é só uma: continuará a acontecer e serão mais prolongadas e intensas. Para a combater, há que pensar com tempo e não agir de forma “reactiva”, dizem os especialistas ouvidos pelo PÚBLICO. Os desperdícios são muitos e há que saber gerir a água, nunca esquecendo que se trata de um bem escasso.

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A baixa quantidade de água na barragem do Alto Lindoso deixou a antiga aldeia galega de Aceredo a descoberto Jose Sergio

As imagens já corriam e assustavam. O pior confirmou-se quando o Governo decidiu suspender a produção de energia hidroeléctrica em algumas barragens do país. Sem chuva e com pouca água nessas barragens, Portugal voltou a encarar um problema que não é de agora – e que continuará a ser um problema no futuro: a seca. Mas estas medidas, diz a geógrafa Maria José Roxo, são “paliativas”. “Aquilo que nós sempre fazemos e parece que não aprendemos nada com o passado é termos atitudes reactivas. Estamos sempre a reagir ao prejuízo”, comenta, em conversa com o PÚBLICO.

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