Pierre Aderne e Vela Bandeira: saudades de um Brasil que já não existe

O sétimo álbum a solo de Pierre Aderne mistura alegria e melancolia, num gesto nostálgico (a partir de Lisboa) por um Brasil que já é só memória. Chama-se Vela Bandeira e chega esta quarta-feira às plataformas digitais.

Foto
Pierre Aderne no espaço onde costuma realizar-se a Rua das Pretas DANIEL ROCHA

Cantor e compositor, fundador do projecto Rua das Pretas (que esta quarta-feira estará de novo no Coliseu de Lisboa, às 21h), Pierre Aderne lança agora o seu sétimo álbum, a que chamou Vela Bandeira. Gravado em Lisboa nos estúdios Namouche, conta com a participação, em estúdio, dos músicos Nilson Dourado, Walter Areia, João Pita, Thiago Da Serrinha, Marcelo Woloski (Snarky Puppy), Augusto Brito e Jair Oliveira. Das canções, há duas inteiramente da autoria de Pierre Aderne (Vela bandeira e Não fales mal de mim), enquanto as restantes foram compostas por ele em parceria com Melody Gardot (Com vista pro mar, Tristeza coração de pedra, A saudade e o silêncio), Francis Hime (A cor dos teus olhos), Fred Martins (Retratos de Inverno), Pedro da Silva Martins (Cais do Ginjal), Moacyr Luz (Sal de outro mar), Gabriel Moura (Saudades daquele Brasil) e Karla Da Silva (Ponto de quebra e Guia de Oxalá: a primeira abre e a segunda fecho o disco). E tem vozes convidadas, como a de Rita Redshoes (em Retratos de Inverno), a argentina Delfina Cheb e as brasileiras Karla da Silva, Nani Medeiros, Camila Masiso e Dandara Modesto.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar