Absolutamente ou absolutistamente Costa?

O primeiro-ministro inventou no domingo a “maioria absoluta do diálogo”, mas o pink familygate ou a teimosia em segurar o amigo Cabrita não são grande currículo.

António Costa consegue uma estrepitosa vitória pessoal e atrasa a vida de quem anda sedento pelo seu lugar, vitória essa tão surpreendente para o próprio como para (quase) todos nós. Tudo indicava que o primeiro-ministro estava condenado à construção de puzzles por medida. Mas o povo assustou-se e não quis trocar o certo pelo duvidoso, fez uma apreciação positiva da gestão pandémica e, perante a bipolarização ensaiada por PS e PSD, acabou por fazer o que provavelmente não queria.

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