DGArtes apoia 50 projetos de artes visuais com um milhão de euros

Programa tem como principal objectivo estimular a oferta cultural, através do financiamento de projectos nas áreas da arquitectura, artes plásticas, design, fotografia e novos media.

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miguel manso

A Direcção-Geral das Artes vai apoiar 50 projectos de artes visuais, no domínio da criação e edição, com um financiamento de um milhão de euros, uma duplicação da dotação e do número de projectos apoiados face ao ano anterior.

O anúncio foi publicado na segunda-feira na página de Internet da Direcção-geral das Artes (DGArtes), dando conta de que no final do mês de Janeiro foi comunicado aos candidatos o projecto de decisão relativo ao Programa de Apoio a Projectos - Criação e Edição - Artes Visuais 2021.

Com uma dotação financeira de um milhão de euros, este programa tem como principal objectivo estimular a oferta cultural, através do financiamento de projectos nas áreas da arquitectura, artes plásticas, design, fotografia e novos media.

A DGArtes destaca o facto de esta ter sido a primeira vez que abriu um concurso exclusivamente dedicado a projectos de artes visuais nos domínios da criação e edição, já que anteriormente estes projectos concorriam juntamente com os de artes performativas.

Desta forma, procurou ir “ao encontro tanto das expectativas dos profissionais desta área como das especificidades das várias disciplinas”, explica o site da DGArtes.

Assim, serão “apoiadas 50 candidaturas, o que representa um aumento de 50% no número de projectos a apoiar (em 2020, foram apoiados 25 projectos de artes visuais, no concurso conjunto de criação e edição)”. Também a dotação financeira foi reforçada em 590 mil euros, face a 2020, e vão ser apoiadas neste programa duas candidaturas no patamar de cinquenta mil euros, cinco no de quarenta, oito no de trinta, onze no de vinte e 24 no patamar de dez mil euros.

“Por outro lado, a actual possibilidade de transição entre patamares - introduzida na sequência da revisão de 2021 do modelo de apoio às artes - possibilitou viabilizar projectos elegíveis que não o seriam por inexistência de dotação financeira no patamar a que se candidataram”, acrescenta a DGArtes.

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