“É uma tortura.” Seca e produção eléctrica puseram à vista aldeia submersa no Alto Lindoso

A disponibilidade hídrica da albufeira de Alto Lindoso atingiu, em Janeiro, um mínimo histórico de 14%, abaixo do limiar de risco. Além da falta de chuva, a produção eléctrica pode ajudar a explicar o recuo das águas, que pôs à vista a antiga aldeia de Aceredo, em Ourense, na Galiza.

JSN Jose Sergio -27 de Janeiro 2022- Portugal
Albufeira do Alto Lindoso. Seca
Antiga aldeia de Aceredo
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Fotogaleria
A aldeia de Aceredo está a descoberto há três meses José Sérgio
JSN Jose Sergio -27 de Janeiro 2022- Portugal
Albufeira do Alto Lindoso. Seca
Antiga aldeia de Aceredo
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A aldeia de Aceredo está a descoberto há três meses José Sérgio
JSN Jose Sergio -27 de Janeiro 2022- Portugal
Albufeira do Alto Lindoso. Seca
Antiga aldeia de Aceredo
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A aldeia de Aceredo está a descoberto há três meses José Sérgio

Maria Bermudez, de 64 anos, não se recorda da última vez que conseguiu ver a sua antiga casa durante tanto tempo consecutivo. A habitação onde nasceu e viveu durante 34 anos foi submersa em 1992, na sequência da construção da Barragem de Alto Lindoso, pela EDP, no rio Lima, a qual obrigou os mais de cem habitantes da aldeia de Aceredo, no município de Lóbios (Ourense, Galiza), a abandonarem as suas casas. Agora, Maria está na zona alta da margem, na chamada “Nova Aceredo”, localidade onde ainda resistem 12 casas de antigos moradores da pequena aldeia.

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