Há dias, pela enésima vez, entrou-nos em casa, pela televisão, o arguido Sócrates, a repetir a cansativa ladainha da vitimização. Veio com a agressividade de sempre para assustar o jornalista e tornear as perguntas incómodas. Daquela maneira ensaiada, que se topa à distância, falou-nos de monstruosas cabalas, tudo para dizer que, afinal, o criminoso é o juiz e o arguido a vítima. Cinicamente, quem tanto se queixa da condenação sumária na praça pública, não hesita em usar o mesmo palco para sustentar a sua acusação contra um juiz e uma funcionária de justiça e para os fulminar sem defesa.
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