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La Casaloca: querida, virei a casa de cabeça para baixo

Chamam-lhe Casaloca, abriu há poucos dias em Guatavita, na Colômbia, e está a levar muitos turistas e visitantes a divertirem-se com o mundo ao contrário. Para mais, é um sucesso fotográfico nas redes.

A Casaloca de Guatavita, Colômbia Reuters/LUISA GONZALEZ
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A Casaloca de Guatavita, Colômbia Reuters/LUISA GONZALEZ

A Casaloca de Guatavita, a pouco mais de 60km da capital da Colômbia, Bogotá, abriu este mês aos primeiros visitantes e não faltam turistas a caminharem nos tectos e a admirarem a mobília e objectos perfeitamente arrumados por baixo deles e pelas paredes. A inclinação ajuda à ilusão.

A obra nasceu graças ao austríaco Fritz Schall, que vive há mais de duas décadas na Colômbia. Em 2015, foi visitar a família ao seu país natal e viu uma casa assim, virada de cabeça para baixo. Não descansou até criar uma "casa louca" semelhante no seu país adoptivo. 

"Todos olharam para mim como se eu estivesse louco, não acreditaram no que eu estava a dizer", disse Schall à Reuters. "Eu disse 'Vou fazer uma casa ao contrário', e eles disseram-me, 'Ok, claro, vá em frente...'."

A casa tem uma inclinação especial ("cinco graus à esquerda e cinco graus para trás") e que pode até provocar vertigens a alguns mais sensíveis. "Explicamos isso às pessoas à entrada, porque o sítio pode gerar vertigens e confundir o cérebro até o corpo se adaptar à ilusão" de estar tudo de pernas para o ar, comentou Schall ao jornal El Tiempo.

A decoração da casa é ao pormenor e a mobília está cuidadosamente disposta de forma a aproveitar o máximo da inclinação e potenciar a ilusão óptica. 

Como, naturalmente, é um êxito Instagram e os guias da casa asseguram também apoio na fotografia.

Quem quer visitar o local paga cerca de 4 euros. Outras informações no site da Casaloca.

Pelo mundo, não faltam "casas loucas", tanto viradas ao contrário como não. Em Portugal, é célebre uma "casa" construída nos Açores, nas Furnas de São Miguel: neste caso, na verdade, trata-se de uma casa inclinada e com impacto visual, mas é um posto de transformação da EDA - Empresa de Electricidade dos Açores.

A Casaloca de Guatavita, Colômbia
A Casaloca de Guatavita, Colômbia Reuters/LUISA GONZALEZ
A Casaloca de Guatavita, Colômbia
A Casaloca de Guatavita, Colômbia Reuters/LUISA GONZALEZ
A Casaloca de Guatavita, Colômbia
A Casaloca de Guatavita, Colômbia Reuters/LUISA GONZALEZ
A Casaloca de Guatavita, Colômbia
A Casaloca de Guatavita, Colômbia Reuters/LUISA GONZALEZ
A Casaloca de Guatavita, Colômbia
A Casaloca de Guatavita, Colômbia Reuters/LUISA GONZALEZ
A Casaloca de Guatavita, Colômbia
A Casaloca de Guatavita, Colômbia Reuters/LUISA GONZALEZ
A Casaloca de Guatavita, Colômbia
A Casaloca de Guatavita, Colômbia Reuters/LUISA GONZALEZ
A Casaloca de Guatavita, Colômbia
A Casaloca de Guatavita, Colômbia Reuters/LUISA GONZALEZ
A Casaloca de Guatavita, Colômbia
A Casaloca de Guatavita, Colômbia Reuters/LUISA GONZALEZ
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A Casaloca de Guatavita, Colômbia Reuters/LUISA GONZALEZ
A Casaloca de Guatavita, Colômbia
A Casaloca de Guatavita, Colômbia Reuters/LUISA GONZALEZ