Banco de Portugal aplicou coimas de 1,6 milhões na recta final do ano

No quarto trimestre, supervisor abriu 92 processos e decidiu 40, dos quais 13 relacionados com incumprimentos de natureza prudencial.

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Banco de Portugal, liderado por Mário Centeno, divulgou actividade sancionatória Rui Gaudencio

No quarto trimestre de 2021, o Banco de Portugal (BdP) abriu 92 processos de contra-ordenação, e decidiu 40, de que resultou a aplicação de coimas no montante de 1,682 milhões de euros, revelou esta quarta-feira a instituição. O montante aplicado na recta final do ano foi o mais elevado do ano, ficando ligeiramente acima do trimestre anterior, que foi de 1,581 milhões de euros.

Dos 40 processos decididos, 19 eram relativos a infracções de natureza comportamental, ou seja, na relação comercial com os clientes, e 13 relacionados a incumprimentos de natureza prudencial, ou as regras gerais das instituições bancárias.

Os restantes oito, quatro ficaram a dever-se a infracções relativas à prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo e os restantes a falhas relacionadas com actividade financeira ilícita, avança o BdP.

Do total de coimas aplicadas no período em referência pela instituição liderada por Mário Centeno, 103.750 euros ficaram suspensos na sua execução, ou seja, dependentes da correcção das infracções identificadas.

No total de 2021, o regulador do sector financeiro aplicou um total de 5,189 milhões de euros em coimas, tendo que uma parte ficado suspensa de execução. Também no conjunto do ano, decidiu 139 processos e abriu 310 processos, parte dos quais ainda se encontra pendente.

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