Amorim: “Estamos a correr atrás e isso é uma sensação nova”

Técnico do Sporting fala das falhas que levaram a duas derrotas nos três últimos jogos, mas garante agressividade e concentração no jogo desta quarta-feira com o Santa Clara para a Taça da Liga.

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Rúben Amorim, treinador do Sporting LUSA/ANTONIO COTRIM

Com Rúben Amorim, o Sporting desabituou-se de perder, mas as derrotas voltaram ao quotidiano dos “leões” nas últimas semanas, com os desaires frente a Santa Clara e Sp. Braga. O técnico diz que não é uma sensação agradável, mas que pode ser usada como ferramenta de aprendizagem para a equipa.

“As sensações são diferentes para toda a gente, e isso é bom. É um sinal de exigência. Sinto que o grupo sente as derrotas, que foram completamente diferentes. O que fizemos foi olhar para os jogos e retirar o que falhou. Estamos a correr atrás, nunca tivemos isso o ano passado. São sensações novas a que os jogadores têm de se adaptar. Ajuda a crescer, mas não são tão agradáveis com as do ano passado”, assinalou o técnico “leonino” na conferência de imprensa de antecipação do jogo desta quarta-feira, em Leiria, com o Santa Clara, para as meias-finais da Taça da Liga.

Será um reencontro com a formação açoriana duas semanas depois do desaire em São Miguel, o primeiro do Sporting esta época em provas nacionais. Amorim admite que faltou agressividade e concentração nesse jogo, e promete melhorias: “Foi muito notória a falta de agressividade, houve muitos aspectos em que não houve concentração. E também temos de melhorar alguns aspectos técnicos e tácticos e marcar golos.”

Amorim fez ainda a defesa de Gonçalo Inácio, autor de uma exibição menos conseguida na derrota com o Sp. Braga. “Teve um crescimento muito grande. Quando veio trabalhar connosco, não era titular indiscutível nos sub-23, mas adaptou-se muito bem à equipa. Teve um dia menos bom. Tem feito muitos jogos e está pronto para ir a jogo”, assinalou o técnico.

O técnico falou ainda do mercado de transferências e da possibilidade de perder jogadores importantes até ao fim do mês: “Estamos sempre preparados para tudo. Também não queríamos perder o Nuno Mendes, o Wendel no fecho no mercado de Verão… Apareceu o Daniel Bragança que se calhar estava ainda atrás dos outros médios, apareceu e cresceu muito. Apareceu o Matheus Nunes quando o João fez uma época a titular e saiu. Se tiver de sair alguém, poderá aparecer outro. A situação do clube não mudou assim tanto. Temos essas dores de crescimento que se tiver de acontecer estaremos preparados para dar resposta.”

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