Processo em tribunal leva à suspensão de acesso de funcionários públicos a praia onde só se entrava por convite

Juízes, procuradores, funcionários prisionais e da Câmara de Grândola, elementos da PSP e da GNR, e até jornalistas faziam parte das mais de duas mil pessoas com autorização especial para aceder à praia da Raposa, nas imediações da Comporta, através dos terrenos da prisão de Pinheiro da Cruz. Director das cadeias decidiu suspender o acesso na sequência de processo em tribunal.

Foto
Há 20 anos que o acesso à praia da Raposa é feito através dos terrenos da prisão de Pinheiro da Cruz, em Grândola Duarte Pinto (foto fornecida pelo blogue https://portugalfotografiaaerea.blogspot.com)

Há quase duas décadas que, para aceder à praia da Raposa através dos terrenos da prisão de Pinheiro da Cruz, em Grândola, era preciso uma autorização especial, atribuída pelo director do estabelecimento prisional. A lista de autorizações chegou a contemplar mais de duas mil pessoas anualmente e entre os privilegiados estavam juízes, procuradores, funcionários prisionais e judiciais de todo o país, funcionários da Câmara de Grândola e dos CTT, um elemento da PSP, vários da GNR e até jornalistas.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 58 comentários