“A prisão deveria ser evitada. Temos de pensar em alternativas mais humanas”

Sílvia Gomes, professora de Criminologia na Nottingham Trent University, no Reino Unido, considera que devem ser esgotadas alternativas à prisão e sugere que se criem mais opções, por exemplo, para toxicodependentes. Sétimo capítulo da série sobre mudança entre grades.

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O tempo médio de prisão em Portugal tende a ser três vezes superior à média da UE, diz Sílvia Gomes Adriano Miranda

Doutorada em Sociologia pela Universidade do Minho, com uma tese sobre criminalidade, etnicidades e desigualdades, Sílvia Gomes não se cansa de explorar o universo prisional. No pós-doutoramento, que desenvolveu no CICS.NOVA Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais (pólo da Universidade do Minho), em cooperação com a Florida State University e a University of Amsterdam, procurou compreender a reinserção, a reincidência e a desistência criminal. E é nesse estudo longitudinal da realidade portuguesa que continua a trabalhar. Acaba de co-coordenar um livro em dois volumes, Incarceration and generation (Palgrave), que inclui um capítulo com dados da primeira fase, assentes em entrevistas semiestruturadas a 50 homens e a 28 mulheres a cumprir pena em três prisões.

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