À pesca de âmbar no Mar Báltico

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Com redes, os “pescadores” de âmbar tentam apanhar pedaços da resina fóssil da costa do Mar Báltico, na região de Kaliningrado, o enclave mais europeu da Rússia, entre a Polónia e a Lituânia. Descobrir o ouro do Báltico” entre as pedras e algas é uma actividade comum nos países mais a Norte da Europa e é mais bem-sucedida após uma tempestade. 

A caça às pedras preciosas, formada pelo endurecimento da resina das árvores ao longo de milhares de anos, é uma actividade turística popular, ao longo de passeios pela areia. Mas os caçadores mais sérios vestem roupa impermeável, como mostram as imagens da Reuters, e não têm medo de se molhar. Têm na mira aglomerados de algas marinhas e restos de árvores que flutuam na água. 

Na região russa, a resina é extraída industrialmente desde 1947 de uma mina a céu aberto, mas o âmbar é é recolhido e trabalhado por pessoas que vivem na região do Mar Báltico há milhares de anos, de acordo com o Museu Regional de Âmbar do KaliningradoÉ utilizado para fazer lembranças ou produzir verniz, segundo o Museu do Âmbar, e começou a surgir em abundância quando uma área vasta que costumava estar coberta por um glaciar derreteu. Através de um processo de erosão, rios ancestrais retiraram a resina fossilizada, produzida por espécies de árvores agora extintas na Europa, e levaram-na para a região do Kaliningrado, criando as maiores reservas do mundo.

Os pescadores de âmbar apanham a resina fóssil na costa do Mar Báltico
Os pescadores de âmbar apanham a resina fóssil na costa do Mar Báltico Reuters/VITALY NEVAR
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Uma pepita de âmbar entre pedras da costa do Mar Báltico na cidade de Pionersky
Uma pepita de âmbar entre pedras da costa do Mar Báltico na cidade de Pionersky Reuters/VITALY NEVAR
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