“A população idosa é esquecida no sistema prisional porque não dá problemas”

Adriana Silva, professora convidada da Universidade do Minho, elenca desafios que o envelhecimento coloca e a que o sistema prisional não está a conseguir responder. Sexto capítulo de uma série sobre o que está a mudar entre grades.

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Nelson Garrido

Já lá vai uma década, a leitura do Handbook on Prisons fê-la pensar no envelhecimento em meio prisional. “Em Portugal não havia nada”, lembra. “Consultei as estatísticas e concluí que aumentava de ano para ano o número de reclusos mais velhos, mas esta era uma população invisível dentro do sistema prisional.” Entrevistou reclusas do Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo - Feminino e reclusos do Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira. E directores, técnicos, guardas prisionais. A tese “Envelhecer e viver na prisão: as vivências de reclusão de reclusos/as idosos/as” é de 2018, mas, integrada no Centro de Investigação em Educação da Universidade do Minho, Adriana Silva não largou o tema e ainda há pouco publicou um artigo sobre idosos e actividade em ambiente prisional.

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