O frenesim e a impotência política

Durante os debates, a sensação é que voltamos para uma zona de paralisia. Até a pandemia, um acontecimento com profundo impacto, e que impõe reflexões de mudanças de paradigma, foi abordado como se fosse um mero acidente de percurso.

Nas últimas semanas fomos tomados pelo frenesim mediático em torno dos debates da pré-campanha eleitoral. Para quem guardou algum distanciamento, o que se vislumbrou provocou apenas melancolia, pela dissociação entre a excitação em torno das performances e do desenho de cenários políticos depois das eleições, e a escassez de novidades. Não faltam partidos políticos. Não falta agitação. Mas é tudo algo artificial ou previsível. Os problemas são comprimidos. E não apareceram ideias, empenho mobilizador e outras possibilidades para superar os impasses.

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