“Não conheço sítio com uma história tão boa” como Idanha-a-Velha

O arqueólogo Pedro Carvalho lidera, com Catarina Tente, a equipa que está a redescobrir Idanha-a-Velha, encaixando histórias de romanos, visigodos, muçulmanos e Templários numa narrativa que, acreditam, irá atrair muitos visitantes à aldeia. Para já, descobriram a porta sul da antiga cidade romana, um forno de pão e dois crânios.

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As principais ruas de Idanha-a-Velha ainda seguem o antigo traçado romano Adriano Miranda
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O Arquivo Epigráfico: Idanha-a-Velha tem a maior colecção de epigrafia romana do país Adriano Miranda

Idanha-a-Velha tenta trazer até nós vozes de um passado longínquo. Algumas conseguimos entender, outras ainda não. Há pedras que nos dizem coisas, como esta junto à qual paramos, e que um dia terá servido para identificar o túmulo de alguém que sabemos ter morrido com 35 anos. A inscrição em sua memória, acompanhada pela habitual expressão “que a terra te seja leve”, vem assinada por alguém chamado Paternus, mostra-nos o arqueólogo Pedro Carvalho, debruçado sobre esta lápide que hoje sobrevive junto a uma casa da aldeia, servindo de suporte a vasos com flores e de encosto a gatos que dormem ao sol.

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