À procura de outro mapa

Num horizonte que, em termos de exposições, se desenha seguro e reconhecível, uma série de conferências sobre estética, em Lisboa, e uma mão-cheia de exposições entre Guimarães, Madrid e Berlim prometem cartografar outros territórios. E descobrir outras ideias e imagens.

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Nos próximos meses, em Portugal, não se afigura provável a realização de um fórum onde as pessoas possam debater, face-a-face, em presença partilhada, as relações entre a arte, a política ou a estética. As condições permanecerão as que, de há dois para cá, conhecemos: a aceleração das redes sociais, a mediação dos ecrãs e a mudez da escrita no teclado. Satisfaz-me, por isso, o anúncio da série de conferências Políticas da Estética: O Futuro do Sensível que se realizarão entre 17 de Março e 27 de Outubro no Centro Cultural de Belém. Com a curadoria e a moderação de Jacinto Lageira, professor catedrático de filosofia de arte e de estética na Universidade Paris 1 Pathéon Sorbonne, trazem a Lisboa oito autores que pensam a estética na sua relação com o mundo, incluindo este, nas palavras do curador, “os vivos e os outros”: Jacques Rancière (17 de Março), Sandra Laugier (21 de Abril), Catherine Larrère (12 de Maio), Alain Caillé (26 de Maio), Jean-Marie Schaeffer (23 de Junho), Jean-Louis Cohen (30 de Junho), Fabienne Brugère (22 de Setembro) e Marie-José Mondzain (27 de Outubro).

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