PÚBLICO, ver o país como ele é: diverso e a cores

O lema do nosso jornal inscrito na primeira página é tão simples como actual e importante: “Abrir portas onde se erguem muros.” Foi esse lema que inspirou a equipa multimédia do PÚBLICO na criação de um vídeo que agora lançamos com um apelo aos leitores: vale a pena ler e ficar ao lado do jornal que aposta nesta abertura e estimula a pluralidade de visões sobre o país e o mundo.

Estamos, de novo, em campanha eleitoral. Uma oportunidade única para se avaliarem os últimos anos, fazer contas ao presente e vislumbrar ideias, esperanças e sonhos para o futuro. Sabemos que não há campanhas sem ruído, sem atrito, sem tensão. Como sabemos que não pode haver discussões vivas e confrontos de ideias intensos sem que a emoção se cruze por vezes com a razão. A democracia faz-se e fortalece-se com estes ingredientes.

Carlos Costa, Vera Moutinho (vídeo), Miguel Feraso Cabral (música)

Há, no entanto, riscos no horizonte da campanha. O do sectarismo. O da intolerância. O do excesso de simplificação. O risco da tese que associa a moderação ao pântano ético. O risco do tudo ou nada que dilacera o centro político, o ponto de equilíbrio das sociedades livres. O risco da desinformação que alimenta a demagogia e estimula o populismo. O do radicalismo de certos debates identitários. Riscos destes têm-se avolumado.

No PÚBLICO sabemos qual é o ponto de partida para os esvaziar: a Europa, a liberdade individual e a iniciativa privada, o combate intransigente a todas as discriminações ou a preocupação solidária com os mais frágeis e excluídos. Mas nenhum desses valores prescinde da ideia de que o progresso exige a tolerância do diálogo e a riqueza da diversidade.

Ler o nosso jornal é uma forma de apoiar essa forma aberta e plural de ver o mundo. E de recusar a intolerância e o sectarismo dos extremos. Contamos consigo para percorrer esse caminho indispensável. Prometemos fazer tudo para que continue a contar connosco.

Sugerir correcção
Ler 6 comentários