Os pecados do “comentariado branco”

Acusar do pecado grave do racismo todos os que admitem a discricionariedade do concurso e a escolha polémica de Nuno Crespo faz lembrar os processos com que os totalitarismos silenciaram as divergências calando os burgueses ou os vermelhos.

À margem da campanha eleitoral, um outro debate tenso e daninho emergiu com as escolhas de um júri para a representação de Portugal na Bienal de Arte de Veneza. Como se sabe, a discussão não se centra na escolha de Pedro Neves Marques, mas na não-escolha de Grada Kilomba, uma artista portuguesa negra com uma notável craveira internacional, por opção assumida e deliberada de um dos membros do júri (Nuno Crespo).

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