Patrões e sindicatos divergem sobre semana de trabalho de quatro dias, mas concordam que não é prioridade

Esta segunda-feira, na apresentação das linhas estratégicas do PS para os próximos quatro anos, a discussão em torno das alterações laborais e aumentos salariais recuperou propostas que estão na gaveta e colocou novidades em cima da mesa. Sindicatos e patrões pedem respostas concretas e não “ideias”.

Foto
António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) Miguel Manso

A discussão em torno de uma semana laboral mais curta ou o aumento do salário mínimo nacional para 900 euros não são propostas originais —​ o Livre já tinha proposto semanas de trabalho de quatro dias —​, mas a respectiva inclusão nas linhas estratégicas prioritárias do PS para a próxima legislatura recuperou o debate e obrigou até o socialista Porfírio Silva a recorrer às redes sociais para sugerir alguma bibliografia aos “apressados” que tentaram “matar o debate [em torno das semanas com quatro dias de trabalho] com arrogância”. O modelo que começa a ser pensado e testado em países como Islândia, Espanha, Japão ou Nova Zelândia chegou à campanha. Mas o que dizem os sindicatos e patrões?

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 33 comentários