O programa do PS apresentado esta segunda-feira está cheio de boas metas, de ideias coerentes com o ideário progressista dos socialistas e de um devaneio com o travo do eleitoralismo. No geral, não se pode dizer que o programa seja revolucionário, porque está longe de apresentar surpresas absolutas; nem desfocado das prioridades, porque mostra o PS finalmente devotado à economia ou à aposta nas exportações; nem sequer irrealista, porque com menos impostos, uma aposta mais determinada na iniciativa privada e nas mais-valias da economia do conhecimento é possível chegar às metas de crescimento acima da média europeia previstas; é, sim, um programa propenso a acusações de demagogia, ao inscrever nos seus termos a “ponderação de aplicabilidade em diferentes sectores das semanas de quatro dias”.
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