Chelsea reagiu a tempo para travar avanços do Liverpool

Empate em duelo intenso pela vice-liderança da Liga inglesa fez esquecer ausências de peso nos “reds”, que não aproveitaram vantagem de dois golos para chegar ao segundo lugar.

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Mohamed Salah reforçou a liderança dos goleadores da Premier League Reuters/PETER CZIBORRA

Chelsea e Liverpool empataram (2-2), neste domingo, num electrizante duelo pela vice-liderança da Liga inglesa, numa partida referente à 21.ª jornada que deixou tudo praticamente na mesma na frente da classificação, onde o principal beneficiado foi o comandante Manchester City.

Com os campeões ingleses comodamente instalados na liderança (agora com 10 pontos de vantagem sobre o Chelsea), na expectativa depois da vitória arrancada a ferros no sábado, no Emirates Stadium, Chelsea e Liverpool disputavam a vice-liderança da Premier League num jogo marcado por inúmeras baixas.

Os "reds" apresentaram-se em Stamford Bridge sem o timoneiro Jürgen Klopp, “vítima” da covid-19, bem como o guarda-redes Alisson Becker, o defesa Joel Matip e o avançado Roberto Firmino.

Para equilibrar, Thomas Tuchel optou por eliminar o “bombardeiro” Lukaku da equação, numa demonstração de liderança depois de o internacional belga ter feito uma declaração de amor ao Inter de Milão, mostrando-se inconformado com o papel secundário que o técnico alemão lhe tem reservado nos "blues".

Apesar das baixas de vulto, o jogo não se ressentiu, com as duas equipas a investirem na velocidade que transformaram em autêntica vertigem. A primeira parte foi de uma intensidade e rotação impróprias para os comuns mortais, tendo o Liverpool sobressaído depois de um par de falhanços de cada parte.

Sadio Mané (9') e Mohamed Salah (26') criaram a ilusão de um domínio avassalador da equipa de Liverpool, mas os instantes finais da primeira parte mostraram a verdadeira essência dos campeões europeus, com Mateo Kovacic (42') e Christian Pulisic (45+1') a reporem a ordem, deixando o jogo em suspenso para a segunda metade.

Mas antes do descanso, tanto o Chelsea quanto o Liverpool tiveram oportunidades suficientes para reclamarem um ligeiro ascendente, a que os dois guarda-redes se opuseram.

No regresso, Édouard Mendy foi gigante a travar as investidas de Salah e Mané, impedindo que os londrinos fossem ultrapassados no duelo de Stamford Bridge e na classificação, onde o Chelsea manteve o segundo lugar, preso por um ponto, mas com mais um jogo do que o Liverpool.

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