Nariz electrónico de equipa portuguesa está a vencer o bicho-papão da humidade

Avanço em sensores de odores relatado por cientistas portugueses, que ultrapassaram a interferência da humidade na leitura dos resultados. O nariz electrónico está mais perto de cheirar “bem” doenças em amostras com muita humidade, como urina e hálito.

Foto
Ilustração do interior dos materiais usados como sensores de odores: a azul, cadeias de gelatina; e a violeta estão as sondas responsáveis pelo sinal óptico aos odores DR

O nariz electrónico é um dispositivo que procura imitar o sentido do olfacto através da combinação de sensores com inteligência artificial e, tal como um ser humano, reconhecer odores com os quais já contactou antes. Em 2019, uma equipa de cientistas da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade Nova de Lisboa juntava, pela primeira vez, a gelatina que comemos a cristais líquidos, criando um nariz electrónico mais eficaz e com um menor impacto ambiental. Agora, a mesma equipa volta a dar uso à gelatina de cozinha para resolver um problema de humidade com que estes sensores se debatiam.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 2 comentários