Palestina

Num ano de conflito e covid, a vida quotidiana continuou entre as ruínas de Gaza

A Faixa de Gaza está densamente carregada de vida e de trauma

Miriam Berger /Washington Post
Fotogaleria
Miriam Berger /Washington Post

Crianças jogam ao lado de edifícios bombardeados. Desfiles de casamento ao longo da costa poluída pelos esgotos. Entre a pobreza gigantesca e o desemprego, as pessoas encontram formas de reutilizar, reciclar e reutilizar outra vez. Famílias juntam-se para funerais e encontros à noite apesar da falta de electricidade e de combustível. O uso de máscaras e a vacinação contra o coronavírus continuam baixos, enquanto a perspectiva sombria de um novo conflito entre o Hamas e Israel nunca se desvanece.

Uns dois milhões de palestinianos vivem num pequeno enclave costeiro abarrotado, condicionados por um bloqueio de Israel e Egipto desde 2007, quando o grupo extremista Hamas assumiu o poder.

Muitos nunca saíram de Gaza, onde 40% das pessoas têm 14 anos ou menos. Mas muitos viveram quatro conflitos. Em Maio, durante a última ronda de hostilidades entre Hamas e Israel, os bombardeamentos israelitas destruíram vários edifícios e pelo menos 264 palestinianos foram mortos, incluindo mais de 30 crianças. O Hamas disparou milhares de foguetes em direcção a Israel, onde terão morrido 16 pessoas.

Mesmo depois do cessar-fogo, o perigo persiste. Os palestinianos continuam a ser mortos ou feridos pelo exército israelita em protestos e confrontos na fronteira. Os níveis de vacinação também se têm mantido baixos, apesar dos esforços do sistema de saúde de Gaza, sitiado e dependente de ajuda externa.

Exclusivo PÚBLICO/The Washington Post

Miriam Berger /Washington Post
Miriam Berger /Washington Post
Miriam Berger /Washington Post
Miriam Berger /Washington Post
Miriam Berger /Washington Post
Miriam Berger /Washington Post
Miriam Berger /Washington Post
Miriam Berger /Washington Post