Partidos estimam gastar 7,22 milhões de euros na campanha: 2,45 milhões de euros são do PS

Os orçamentos dos partidos foram entregues na segunda-feira e disponibilizados pela Entidade das Contas e Financiamentos Públicos nesta quarta-feira. As despesas totais estimadas pelos partidos eleitos em 2019 rondam os 7,22 milhões de euros e o PS é o que mais gasta.

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O PS é o partido que mais conta gastar na campanha eleitoral Francisco Romao Pereira

Os partidos já fizeram contas ao que contam gastar na campanha das próximas eleições legislativas. No total, os que tem lugar no Parlamento estimam gastar 7,22 milhões de euros na luta pelos votos dos eleitores. De acordo com os orçamentos publicados no site da Entidade das Contas e Financiamentos Públicos (ECFP), a instituição que fiscaliza o financiamento eleitoral, o PS é o partido que apresenta a maior despesa prevista: 2,45 milhões de euros. Segue-se o PSD, com uma estimativa de 1,95 milhões de euros. Juntos, os dois partidos com mais deputados na Assembleia da República (e que seguem com maior intenção de voto nas sondagens) planeiam gastar mais de 4,4 milhões de euros.

Segundo o orçamento apresentado pelos socialistas, o PS irá investir a maior fatia da despesa na concepção da campanha, agências de comunicação e estudos de mercado (550 mil euros). Já o PSD, por exemplo, conta gastar muito menos dinheiro na mesma categoria. Os sociais-democratas planeiam gastar cerca de 85 mil euros na concepção de campanha e agências de comunicação. Para o PSD, a maior despesa da campanha estará nos custos administrativos e operacionais, num total de 885 mil euros.

Seguem-se o PCP em terceiro lugar, com um orçamento de 695 mil euros, e o Bloco de Esquerda, com um orçamento de 610 mil euros. O Chega, que em 2019 apresentou uma intenção de despesa de 150 mil euros, conta gastar 500 mil euros, Também a Iniciativa Liberal faz disparar as suas despesas previstas face às últimas legislativas e conta gastar 385 mil euros.

O CDS é o partido com assento parlamentar com o 7.º maior orçamento: 350 mil euros, ficando à frente do PAN (228 mil euros) e do Livre (48 mil euros).

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