Testes à porta de discotecas, jovens resistentes: a noite a tentar sobreviver

As discotecas montaram tendas à porta para agilizar testagem, dada a obrigatoriedade de teste negativo. Os jovens aproveitam a espera para irem aquecendo para a noite. Compreendem a necessidade de testar, ainda que admitam ser fácil arranjar um teste falso. Mas a vontade de sair é muita. “Depois de dois anos, aprendemos a lidar. Se temos de esperar, esperamos.”

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Pedro Nunes

A música e dança de Gil Batista entretêm quem pacientemente aguarda na longa fila para fazer um teste rápido à covid-19. Noite de sexta-feira, pouco passa das 23h30, e no posto móvel montado no Cais do Sodré, em Lisboa, há sempre pessoas novas a chegar. Já que tem de esperar na fila, Gil aproveita para fazer um directo para o Instagram com os amigos, transmitindo uma performance de street dance. No sábado, o jovem de 23 anos teria uma competição de dança para a qual precisa de um teste negativo. Está na fila para perguntar sobre o resultado do que fez há algumas horas e que ainda não chegou.

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