“Em vez de sermos só o país que faz automóveis, podemos ser aquele que gera ideias”

Mónica Bettencourt-Dias é, desde 2018, a directora do Instituto Gulbenkian de Ciência, que gere um orçamento anual de 18 milhões de euros e cerca de 400 pessoas, incluindo 280 cientistas, e que vai agora fazer parte de um novo pólo científico, o Ocean Campus.

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A investigadora Mónica Bettencourt-Dias, directora do Instituto Gulbenkian de Ciência Daniel Rocha

O Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) tem as suas instalações na vila de Oeiras e agora, ao fim de seis décadas de vida, prepara-se para ter outro campus na fronteira entre os concelhos de Oeiras e Lisboa. Aí vai nascer um ambicioso pólo de ciência – o Ocean Campus. O primeiro passo para a sua criação é dado esta sexta-feira, quando a Fundação Calouste Gulbenkian e a Fundação Champalimaud assinarem com o conselho de administração do Porto de Lisboa os contratos de concessão de antigas instalações da Docapesca (7000 metros quadrados para cada uma) junto à Doca de Pedrouços, na zona de Belém/Algés. O investimento das duas fundações é de 70 milhões de euros no total. Enquanto a Champalimaud vai apostar num centro de inteligência artificial, o IGC vai dedicar-se à investigação fundamental da relação do nosso organismo com o ambiente.

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