Associação de hotelaria diz que festas de Natal e réveillon continuam agendadas

“De uma maneira geral, os hotéis continuam a manter agendada a organização de festas e jantares de Natal e de Passagem de Ano”. As “principais desistências” estarão a ocorrer ao nível de eventos de empresas.

Foto
Fábio Augusto

A Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo avançou que apesar da pandemia os hotéis mantêm agendada a organização de festas e jantares de Natal e de Passagem de Ano.

“De uma maneira geral, os hotéis continuam a manter agendada a organização de festas e jantares de Natal e de Passagem de Ano, estando empenhados em perceber quais as regras e procedimentos que terão que cumprir e que apresentar aos seus clientes para assegurar a realização destes eventos em segurança”, disse fonte oficial da associação à Lusa.

Em resposta à agência, por escrito, sobre se os hoteleiros estavam a registar nos últimos dias cancelamentos por causa do aumento de casos com a doença da covid-19 em Portugal, a Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo (APHORT) indica que as “principais desistências” são mais ao nível de jantares e eventos de empresas.

“As principais desistências estão a verificar-se ao nível dos jantares e eventos de empresas, que se têm mostrado mais receosos em retomar este tipo de eventos, optando pelo seu cancelamento e/ou adiamento”, refere.

Segundo a APHORT, até ao momento, os cancelamentos existentes têm “sido pontuais”, sendo que a percepção é a de que as pessoas estão a adaptar-se e a organizar-se em função das regras estabelecidas, nomeadamente a “apresentação de certificado e, eventualmente, de comprovativo de testagem negativa”.

Vários hotéis do Porto registava no sábado transacto taxas de reservas para o Natal entre 20% a 70% e para o “réveillon” entre os 50% e 75%, ocupações bem “mais altas” do que nas festividades de 2020.

A 7 de Dezembro, em entrevista à agência Lusa, o presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), Luís Pedro Martins, assumia que o aparecimento da variante Ómicron estava a lançar “muita incerteza” na procura turística para a época natalícia, mas disse que ainda acreditava que a actividade fosse superior à de 2020.

Sugerir correcção
Comentar