Trabalhadores da Cruz Vermelha sequestrados na República Democrática do Congo foram libertados

Dois trabalhadores humanitários estavam desaparecidos desde o final de Novembro.

Foto
Soldados internacionais nas imediações do local onde o embaixador italiano foi assassinado no início do ano. Ataques a organizações humanitárias são muito comuns no país Reuters

Dois trabalhadores humanitários do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) sequestrados no final de Novembro, nos arredores do Parque Virunga, no Leste da República Democrática do Congo, foram libertados, anunciou este sábado a organização.

“Estamos aliviados com o regresso dos nossos colegas e muito felizes por eles se puderem reunir com suas famílias. Este é o fim do seu sacrifício”, informou Rachel Bernhard, chefe da delegação do CICV na República Democrática do Congo, sem adiantar mais detalhes sobre as condições da libertação das duas pessoas.

“Gostaríamos de lembrar que este sequestro, e qualquer ataque contra trabalhadores humanitários, pode colocar em risco as missões de ajuda às comunidades já bastante atingidas pelo conflito”, sublinhou.

Um porta-voz do CICV tinha denunciado o sequestro no dia 30 de Novembro. As duas pessoas pertenciam a equipas envolvidas num projecto de abastecimento de água e de mantimentos que se deslocavam de Goma para Saque, a 27 quilómetros de distância, e que foram interceptadas por homens armados durante o trajecto.

Este tipo de ataques e de sequestros de trabalhadores humanitários são muitos comuns naquela região da República Democrática do Congo, onde operam dezenas de grupos armados.

Um ataque contra uma coluna de veículos do Programa Alimentar Mundial, em Fevereiro deste ano, resultou na morte de Luca Attanasio, embaixador de Itália naquele país africano.

Sugerir correcção
Comentar