Alto Douro Vinhateiro: 20 anos de Património Mundial em revista

A 14 de Dezembro, celebramos os 20 anos da classificação do Alto Douro Vinhateiro como Património da Humanidade – e reflectimos sobre o presente e o futuro da região, numa revista de 76 páginas, distribuída gratuitamente com o PÚBLICO.

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A 14 de Dezembro de 2001, rebentaram foguetes em Alijó e na Régua. A UNESCO pronunciara-se, finalmente, e a notícia foi recebida em festa: o Alto Douro Vinhateiro era reconhecido pela agência das Nações Unidas como Património da Humanidade. A justificação, resumida numa frase, descreve “uma paisagem cultural de beleza excepcional que reflecte a sua evolução tecnológica, social e económica”.

Há 20 anos, o Douro, que era um segredo bem conhecido por aficionados de vinho do Porto, iniciou o seu salto progressivo para a notoriedade internacional – como território, como destino turístico, como berço de vinhos de qualidade extraordinária (fortificados e não fortificados) e de vários outros produtos excelentes que nascem dos seus solos pedregosos.

É, portanto, tempo de celebrar. Mas é também, e sobretudo, o momento para reflectir: que impacto real teve a inscrição da região na lista da UNESCO? O que se ganhou, o que se perdeu e o está ainda por fazer? E que novos desafios se levantaram no correr destas duas décadas?

Para responder a estas perguntas e levantar muitas outras, o PÚBLICO produziu uma revista de 76 páginas que assume essa dualidade de celebração e reflexão. Paisagem, agricultura, arquitectura e turismo são as âncoras de um trabalho de fôlego que cruza o rigor jornalístico, assinado pela redacção do PÚBLICO, e a opinião de diferentes protagonistas que têm um olhar privilegiado sobre os pontos altos e os pontos baixos do Douro.

A revista Douro é distribuída gratuitamente com o jornal de 14 de Dezembro de 2021 (e em formato digital, para assinantes) e foi produzida pelo PÚBLICO, com o apoio da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (Programa Norte 2020, através do Portugal 2020 e do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional).

“Vinte anos depois, nem tudo se perdeu nem tudo se conquistou”, lê-se na nota de abertura de Manuel Carvalho, director do PÚBLICO e duriense atento ao território que o viu crescer. “Os dias de celebração deste património único devem servir de mola para extinguir as amarras que restam.”

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