SmartBus: um guia para combater os perigos da internet

Como navegar na internet em segurança? Quais são os principais alertas e perigos? Que estratégias podem ser usadas para combater o cyberbullying ou outros crimes cibernéticos? Compilamos as boas práticas leccionadas pela Huawei nas suas viagens com o SmartBus, de Norte a Sul do país.

Foto
Diogo Rodrigues

A partir do momento em que nos “ligamos” a um Wi-Fi ou hotspot, não podemos dizer que estamos 100% seguros. A Internet, tal como os ambientes físicos, pode ser um lugar divertido, aliciante, interessante e até didáctico, mas também pode ser um lugar perigoso e arriscado. Sobretudo para os jovens e adolescentes, que ainda estão a aprender sobre o mundo em geral, e navegar pela web com a máxima precaução pode nem sempre ser a regra. Mas poderá ser: só precisam de aprender a proteger-se.

A pensar na urgência de passar aprendizagens sobre como nos protegermos nestes espaços virtuais, a Huawei foi precursora do SmartBus, um autocarro que circula um pouco por toda a Europa a levar conhecimento às escolas, alunos, professores e encarregados de educação incluídos. Durante a sua passagem por Portugal, eis algumas das lições que está a ensinar no interior destas salas de aulas móveis, abordando tópicos relevantes como cyberbullying, segurança online e privacidade de dados.

Primeira parte da lição: aposta na prevenção

A primeira coisa que se aprende no SmartBus é que só se deve aceder a informação adequada para a idade correspondente. Entre os 10 e os 14 anos, sabemos que há um certo limite até onde as pesquisas podem ir, websites a evitar e palavras-chave praticamente proibidas. Caso se passe dos limites - por exemplo, ao ver algo incómodo, ofensivo ou suspeito - deve informar-se um adulto da confiança. Só assim se pode prevenir alguns dos perigos inerentes à realidade virtual.

Para que isso não aconteça, não se deve acreditar em tudo: pensar antes de fazer clique, comprovar e verificar a informação primeiro. Mais uma vez, se for precisa a ajuda de um adulto, a hora de perguntar é nesse momento de indecisão, mas também pode ser mesmo antes de começar. Para tal, o SmartBus recorre a jogos didácticos e actividades lúdicas. Com recurso à Internet, claro.

Uma outra forma de garantir a segurança é ao proteger de início a privacidade, configurando as redes sociais para mantê-la intacta. Se for preciso, ler com atenção todas as cláusulas antes de criar uma conta, e verificar as definições para garantir que só está no ciclo de amigos e família quem se conhece verdadeiramente. Ter muito cuidado com as activações de localização é fundamental: não queremos que o mundo saiba onde estamos, só as pessoas da nossa confiança.

Segunda parte da lição: ter bom senso

Há uma dose de bom senso que deve ser tida em conta quando se decide aventurar no mundo cibernético. Esse bom senso começa logo pelo tempo que se está em rede: atenção, que a vida não é virtual. Não se devem ultrapassar os limites do tempo considerado aceitável na Internet. A vida é para se viver fora dos ecrãs, na realidade.

Mais uma vez, a lei do bom senso também se aplica aos internautas que se aceitam nas redes sociais, do Instagram ao LinkedIn. Agir como se fosse no mundo offline é uma das regras de ouro: ou seja, com a mesma precaução como se encontrássemos um estranho na rua e nos abordasse de forma inadequada e suspeita. Qualquer contacto impróprio deve ser imediatamente reportado a um professor ou pai.

Terceira parte da lição: ser consciente

​Embora os ecrãs possam dar a entender que estamos mais próximos de alguém, quebrando as barreiras da privacidade, isso deve ser tido em conta como um aspecto tão positivo como negativo. Não se deve confiar em qualquer um: juntar-se apenas a pessoas que se conhece pessoalmente.

Por fim, nunca será demais redobrar a segurança. Utilizar a tecnologia que protege: antivírus, actualizações e aplicações de controlo parental, mas também escolher passwords fortes, difíceis de adivinhar, para evitar roubos de dados e violação de privacidade. Tudo isto é fundamental, e é ensinado a bordo de um autocarro que tem a melhor das intenções: ensinar e proteger. Se se cruzar com ele, não deixe de entrar.