Portugal volta a ter duas escolas de negócios no top 30 europeu do Financial Times

Nova SBE e Católica Lisbon ingressam no top 30 do Financial Times. Na lista das 95 melhores estão ainda a Porto Business School, que subiu 13 posições, e, depois de um ano de ausência, a ISCTE Business School.

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NFACTOS / FERNANDO VELUDO

São boas notícias para as escolas de negócios portuguesas. Em 2021, Portugal volta a ter quatro presenças no ranking das 95 melhores da Europa, do Financial Times, mais uma que no ano anterior, e volta a contar com duas delas no top 30, a Nova School of Business and Economics (Nova SBE) e a Católica Lisbon School of Business & Economics.

De acordo com a lista divulgada esta segunda-feira, a Católica Lisbon recupera duas posições, para o 29.º lugar (31.º em 2020), e a Nova SBE deslizou uma, para o 27.º lugar, mas em melhor posição que em 2019, quando tinha ficado em 30.º.

As outras duas entidades nacionais a verem reconhecida a sua oferta formativa são a Porto Business School (PBS), que sobe 13 posições, para o 66.º lugar, recuperando da queda de 2020, e conseguindo ficar ligeiramente acima da qualificação de 2019 (67.º). E a reentrada da ISCTE Business School – Instituto Universitário de Lisboa, para o 77.º lugar (em 66.º em 2019).

Para além da classificação geral, cada escola apresenta posições de relevo em algumas das áreas formativas. A título de exemplo, a Nova SBE e a Católica Lisbon estão em 24.º na lista de MBA, e a PBS em 42.º. Já no Mestrado em Gestão, a Nova SBE está entre os 20 melhores e a Católica em 38.º.

Na formação aberta e adaptada a executivos, as quatro faculdades nacionais também se destacam, com a Nova SBE conseguir a 26.ª e 29.ª classificação, respectivamente. Pela mesma ordem, a Católica Lisbon fica nas 38.ª e 22.ª posições e a PBS nas 41.ª e 31.ª. O ISCTE consegue o 39.º lugar na formação aberta, não tendo concorrido a boa parte das categorias.

Em reacção à classificação obtida, a Católica Lisbon lembra que foi “a primeira business school em Portugal a integrar esta lista do Financial Times em 2007, obtendo lugares cimeiros desde 2012”. E, para além da subida na posição global, destaca a classificação dos seus “programas de formação executiva customizada para empresas, que se situam entre os 22 melhores da Europa”.

Destacando ainda que “é a única escola em Portugal e uma de apenas três do top 30 a melhorarem a sua posição nos rankings de forma consistente desde 2019”, a Católica Lisbon atribui os resultados alcançados “ao talento inequívoco dos alunos que atrai, mas também à qualidade e diversidade do seu corpo docente, que se reflecte na excelência dos programas oferecidos e na experiência académica proporcionada, na forte ligação ao mundo corporativo expressa na confiança das empresas nos graduados dos programas de mestrado e nas excelentes taxas de empregabilidade, progressão salarial e de carreira”.

“É motivo de orgulho estarmos a subir de forma consistente no ranking das melhores business schools europeias e prestigiarmos Portugal com uma das escolas mais internacionais na Europa”, refere o seu director, Filipe Santos, em comunicado.

A Porto Business School (PBS) também assinala a sua presença, pelo 10.º ano consecutivo, entre as 95 melhores escolas europeias, destacando ainda o facto de ter registado a quinta maior subida, de 13 posições, até ao 66.º lugar, apesar de competir apenas em três das quatro categorias que contribuem para a pontuação final.

A lista global do Financial Times, divulgada esta segunda-feira, volta a ter à cabeça, pelo terceiro ano consecutivo, a francesa HEC Paris, que em 2019 destronou a London Business School, que recuou para a segunda posição e onde se mantém este ano. Há também uma repetição no terceiro lugar, a escola francesa Insead.

Os países com maiores presenças, muitas vezes com a mesma escola, são a França, o Reino Unido e a Espanha.

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