The Great Lisbon Club, o novo festival que vai ocupar a Graça até domingo

Criado para celebrar o espírito de proximidade e comunidade dos pequenos clubes, o festival lisboeta, que se divide entre a Voz do Operário, o Largo da Graça e o Camones Cine Bar, apresenta em cartaz nomes como Bloom, Pop Dell’Arte, Scúru Fitchadu, Bezegol, Rita Braga ou They’re Heading West.

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Os Pop Dell'Arte, acompanhados pelo saxofonista Rodrigo Amado, são um dos destaques da primeira noite Céu Guarda

Celebrar a criatividade, a proximidade, a comunidade. Trazer para a rua e para as salas a música e os músicos, aqueles que a tocam, aqueles que a fazem, aqueles que lhe dão sentido nos pequenos espaços em que tudo fervilha, em que novas aventuras são experimentadas, em que grandes percursos dão os primeiros passos. É de tudo isso que se faz o The Great Lisbon Club, novo festival lisboeta, com centro no bairro da Graça, que desta quinta-feira a domingo levará à histórica Voz do Operário, ao ar livre do Largo da Graça e ao Camones Cine Bar nomes como Pop Dell’Arte, JP Simões, vestindo o seu alter ego Bloom, Scurú Fitchádu, Bezegol, Rita Braga ou They’re Heading West.

Apresentando-se como “o grande festival dos pequenos palcos”, o The Great Lisbon Club foi criado com o desejo de “exaltar, preservar e servir de ponto de encontro para todas e todos que tecem a rede essencial de clubes alternativos da cidade”. Nascido da vontade de Miss Suzie (cantora, actriz, performer e directora de arte) e Julita Santos (produtora e gestora cultural), o festival levará a palco 30 músicos e bandas, numa evidente mostra de diversidade e promovendo uma lógica de colaboração, forma de acentuar o sentido comunitário que encontramos na sua origem.

Na noite desta quinta-feira, por exemplo, teremos os Desconectados do guitarrista Pedro Vidal, na Voz do Operário, a receber a companhia de Jorge Palma e Manel Cruz (21h), e, em seguida, os Pop Dell’Arte a actuar na companhia do saxofonista Rodrigo Amado (21h45). Na sexta, Bloom mostrará no mesmo espaço as canções do recente Drafty Moon, segundo álbum do alter ego, inglês cantante, de JP Simões, com o guitarrista Nuno Ferreira (21h), e a Suzie and The Boys juntar-se-á Symone de La Dragma (22h45). Na noite seguinte, à mesma hora, Bezegol e a Rude Bwoy Banda terão a acompanhá-los a guitarra portuguesa de Marta Pereira da Costa e os Bizu Collective darão o seu concerto com Da Chick em palco (22h45). Domingo, Scúru Fitchádu actuará com Lefty (21h) e João Cabeleira, guitarrista dos Xutos & Pontapés, junta-se aos Budda Power Blues Collective (22h45).

Dado que o espaço reservado ao público terá mesas e lugares marcados, a entrada no festival requererá apenas a apresentação do certificado digital de vacinação – ou, em alternativa, um teste negativo antigénio ou PCR. No Largo da Graça, estará ainda montada uma feira, The Great Store, de editoras e lojas de discos independentes.

Além dos já referidos, passarão pelo The Great Lisbon, que tem à venda passes gerais por 40€, sendo os bilhetes diários vendidos a 15€, os They’re Heading West (sexta, Largo da Graça, 16h), Rita Braga (sexta, Camones, 19h30) e Anonima Nuvolari (domingo, Largo da Graça, 17h15), entre outros. A festa na pista de dança, acompanhada da actuação de vários performers, sempre no final dos concertos na Voz do Operário, a partir das 0h15, será assegurada por Mário Valente (quinta), os B Sessions de Mikas e Ricardo Pinto (sexta), Lady G Brown (sábado) e os Chills and Fever de A Boy Named Sue e Nuno Rabino (domingo). Para fazer a matiné dançante no final dos concertos no Largo da Graça, a partir das 18h30, o festival convocou Mike Stellar (sexta), DJ Lucky (sábado) e o DJ Cónego de Braga (domingo).

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