Festival Repasseado estreia-se este fim-de-semana no Capitólio

Criado pela agência que lhe deu nome, o Festival Repasseado reúne nos dias 4 e 5, no Capitólio, em Lisboa, nomes como Omiri, Seiva, Lusitanian Ghosts, A Cantadeira e Bicho Carpinteiro.

Foto
Seiva, um dos nomes em cartaz RITA CARMO

Começou por ser o nome de uma canção de Omiri, gravada no seu álbum Dentro da Matriz, de 2010, tornou-se em 2019 nome de uma empresa de agenciamento artístico e agora, a partir deste sábado, é nome de festival. Trata-se de Repasseado que, sendo uma agência que diz procurar “agregar uma comunidade de artistas da vanguarda da música portuguesa”, resolveu criar um festival de Inverno com os artistas que representa. A primeira edição realiza-se nos dias 4 e 5 de Dezembro no Cineteatro Capitólio e tem, em ambos os dias, uma parte dedicada às famílias e às crianças e à noite um total de cinco concertos, três no primeiro dia e dois no segundo.

No sábado, o festival começa às 15h30, com o projecto Da Seiva à Árvore, seguindo-se, à noite, três concertos: Lusitanian Ghosts (21h), Seiva (22h) e Omiri (23h). No domingo, o dia começa mais cedo, pela 11h, com o espectáculo Ah! Ah! Ah! pelo projecto Takatum, sendo os concertos da parte da parte, primeiro A Cantadeira (17h30) e depois os Bicho Carpinteiro (18h30).

No comunicado que anuncia o festival, Joana Negrão, da agência organizadora, diz que a ideia de fazer um Festival Repasseado não é recente, embora só agora se tenha concretizado: “Já há algum tempo que tínhamos esta ideia de colocar a tocar no centro da cidade de Lisboa todos os nossos projectos e de levar à capital um Festival de inverno que se focasse na música de identidade portuguesa, ou no folk de vanguarda que se faz em Portugal neste momento”. A concretização do festival só foi possível, acrescenta, pelo apoio dos programas COMPETE 2020 e Portugal 2020: “Este apoio foi crucial para manter a nossa agência a funcionar num período pandémico que tem sido dificílimo para a cultura. Permitiu que nos mantivéssemos à tona.”

Quanto ao festival, será para continuar, segundo Joana Negrão: “Este ano começamos com as bandas da Repasseado, mas a nossa ideia é continuar a fazer este Festival todos os anos, com projectos que se foquem na sua cultura e identidade, não só de Portugal como de outros países.”

Sugerir correcção
Comentar