Pegadas com 3,6 milhões de anos na Tanzânia não são de ursos, mas de hominídeos

Uma nova análise de pegadas com 3,6 milhões de anos revelou que as marcas deixadas em Laetoli no Norte da Tanzânia não são de ursos mas de uma espécie de hominídeos que já caminhava em duas pernas.

Foto
A cientista Ellison Mcnutt com um urso americano para analisar em pormenor as pegadas do animal (à direita) Jeremy DeSilva/ Ellison McNutt

Nesta história, tudo se passa à volta de uma meia dúzia de pegadas descobertas há já vários anos em Laetoli, no Norte da Tanzânia. Até agora, acreditava-se que mostravam o rasto de passos dados por um urso que caminhava apoiado apenas nas patas traseiras. Mas, uma equipa de cientistas voltou a olhar para estas marcas e concluiu que, afinal, os fósseis pertencem a uma das primeiras espécies humanas bípedes. A história que é contada na revista Nature esta quarta-feira resolve um velho mistério, mas instala outro. É que estas pegadas são diferentes das outras pegadas de hominídeos encontradas por perto, no mesmo local. Então, de quem são?

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 2 comentários