Inês Sousa Real promete levar a tribunal “jornalistas e comentadeiros” por difamação

Em entrevista ao JN/TSF, e a propósito dos seus negócios na área agrícola, a líder do PAN disse que “jornalistas e comentadeiros” vão ter de “responder em sede própria” por “afirmações absolutamente difamatórias” feitas nas redes sociais.

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Líder do PAN assegura que não cometeu "nenhuma ilegalidade" Rui Gaudencio

Inês Sousa Real promete retaliar contra quem usou as redes sociais para fazer “afirmações absolutamente difamatórias” acerca da polémica em torno das suas ligações a negócios no sector agrícola.

Em entrevista concedida ao JN e à TSF, a porta-voz do PAN garante ter “condições para continuar” a liderar o partido.

“Não cometi nenhuma ilegalidade, não fiz nada de errado, não fiz nada que fosse contraditório aos princípios do partido”, afirma Inês Sousa Real, considerando-se vítima de uma “tentativa de assassinato político”.

“A transparência não é exigida apenas aos deputados, deve ser exigida a todos os sectores da sociedade. Também a jornalistas ou a comentadeiros que vêm para as redes sociais atirar afirmações absolutamente difamatórias, pelas quais terão de responder em sede própria, que vai ser em tribunal”, prossegue.

Sousa Real acrescenta já ter dado toda a informação necessária à sua representante legal e lamenta, por exemplo, ter sido acusada de recorrer a “mão-de-obra escrava”. “Isso eu não aceito de forma nenhuma”, garante.

Questionada sobre se poderá sair fragilizada enquanto líder partidária, desde logo porque o PAN se opõe às práticas de exploração intensiva, a deputada assegura que não e explica uma das empresas de exploração agrícola em causa fui criada pelo marido em 2012, quando “ele estava desempregado”.

Segundo avançou o Observador, líder do PAN omitiu ao Tribunal Constitucional (TC) que detinha, por via do marido, com quem é casada em comunhão de bens adquiridos, uma empresa de mediação imobiliária com sede em Oeiras, precisamente na mesma morada de uma das empresas de exploração agrícola.

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