Os perigos de uma impaciência pandémica

Dois anos de tormento esgotaram a paciência dos cidadãos e as novas medidas que aí vêm têm de considerar a resistência desse estado de espírito.

O fantasma de um confinamento geral obrigatório está, pelo menos nas próximas semanas, afastado, mas as hesitações do Governo em escolher a melhor forma de enfrentar o agravamento da pandemia denunciam um pavor compreensível: o de saber equilibrar a protecção da economia com a manifesta falta de paciência dos portugueses para ouvir falar em mais restrições. Não está a ser fácil. Só o reforço da vacinação é indiscutível – isto se considerarmos a irrelevância do negacionismo entre nós.

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