Costa diz que Portugal pode convergir com União Europeia ainda este ano

António Costa disse que o país registou “entre 2015 e 2019 um crescimento do PIB de 11,5% em volume” e que as exportações têm hoje “o maior peso do PIB na história, 43,5%”.

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Costa diz que "é possível mobilizar a sociedade e a economia portuguesas para um processo de recuperação que não se limite a fazer-nos regressar onde estávamos" EPA/KENZO TRIBOUILLARD / POOL

O primeiro-ministro, António Costa, estimou nesta terça-feira que a economia portuguesa pode voltar a convergir com a União Europeia ainda este ano ou no próximo e defendeu que Portugal não está condenado “a divergir e a definhar”.

“Convergimos assim com a União Europeia em 2016, 2017, 2018 e 2019 e tudo aponta que retomemos o caminho da convergência já em 2022, senão mesmo neste ano de 2021”, afirmou.

O chefe de Governo discursou esta terça-feira na abertura do 9.º Congresso Nacional dos Economistas, que decorre na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

O primeiro-ministro considerou que, quando começou a crise social e económica devido à pandemia de covid-19, Portugal estava “numa posição de partida significativamente melhor” face à crise de 2008, exemplificando que o país registou “entre 2015 e 2019 um crescimento do PIB de 11,5% em volume” e as exportações têm hoje “o maior peso do PIB na história, 43,5%”.

Actualmente, o país retomou “o crescimento económico, a taxa de desemprego está a um nível inferior ao nível em que se encontrava antes da crise, as exportações estão de novo acrescer”, há um “novo máximo de investimento empresarial no primeiro semestre deste ano e a AICEP [Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal encerrará este ano com um novo máximo histórico de investimento contratado”.

“O bom desempenho recente dá-nos confiança para esta recuperação, mostra que não estamos condenados a divergir e a definhar. Mostra que é possível mobilizar a sociedade e a economia portuguesas para um processo de recuperação que não se limite a fazer-nos regressar onde estávamos, mas que nos permita retomar um ciclo de convergência e de melhoria do nível de vida dos portugueses e das portuguesas que é o que seguramente todos desejamos”, salientou António Costa.

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