Oliveira de Frades aposta no turismo da natureza: três trilhos “em fase final de homologação”

Por serras e vales, serpenteando por bosques, levadas e margens de rios e ribeiras, cruzando pontes medievais e aldeias históricas. Promover as caminhadas e a manutenção dos caminhos são objectivos dos trabalhos em curso para homologar os percursos pedestres.

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Rota dos Rios e Levadas cm oliveira de frades
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Rota dos Cabeços cm oliveira de frades
Acorde no céu
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Acorde no céu
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Rota dos Cabeços cm oliveira de frades
NG Sapanca
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Rota do Gaia cm oliveira de frades
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Rota do Gaia cm oliveira de frades
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Rota do Gaia cm oliveira de frades

A Rota dos Rios e Levadas, a Rota do Gaia e a Rota dos Cabeços, no concelho de Oliveira de Frades (Viseu), estão em fase final de homologação. Os percursos foram alvo de vistoria há uma semana, no âmbito do projecto de Sinalização Turística em Viseu Dão Lafões, da Comunidade Intermunicipal, anunciou a autarquia.

“O objectivo é que todos os percursos pedestres do concelho recebam as cartas de homologação emitidas pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal, que se traduzem em certificados de qualidade, em que o município assume o compromisso de manter os percursos, devidamente, utilizáveis”, refere-se em nota à imprensa.

Com esta aprovação, o município garante estar a “contribuir para a dinamização do pedestrianismo, a promoção do território e a manutenção e conservação de caminhos rurais”. Tudo para ir “reforçando, assim, a sua aposta no Turismo de Natureza”.

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A acção está integrada na promoção do património natural e paisagístico do concelho, com “aposta na qualidade e divulgação de pequenas rotas”. Pretende-se fomentar “a qualidade para a prática do pedestrianismo, a segurança dos praticantes, a protecção do meio onde a modalidade se realiza e uma maior divulgação a nível nacional e internacional”.

Três rotas, muitas e boas vistas

A Rota dos Rios e Levadas, explica o Turismo de Oliveira de Frades, é circular, tal como as outras duas, e acompanha os cursos da ribeira da Lavandeira, do rio Gaia e da ribeira dos Tombos. Tem cerca de 11km. “As muitas levadas, caminhos e o vale ladeado de muros transformaram declives em lameiros e as escadas antigas, utilizadas, em tempos, como serventia para cultivar os terrenos férteis junto ao rio, são agora colocadas à disposição para uma viagem maravilhosa pelo passado, claramente tomada pela exuberante vegetação”, resume-se na divulgação deste percurso onde a “a água é outra constante”, incluindo caminhar pelas margens dos rios e ribeiros ou perto do espelho de água da albufeira da Barragem de Ribeiradio.  

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A Rota do Gaia, com 7,3km, acompanha o rio e entra em bosques. Começa na antiga estação dos caminhos-de-ferro em Arcozelo das Maias e vai por parte da antiga linha do Vouga. “Vagueando pelas leiras ainda cultivadas, pelos caminhos agrícolas dos moinhos e antigas levadas”, chega ao Castro da Coroa e depois segue pelos “sucessivos socalcos” ao rio Gaia. Uma queda de água da foz da ribeira da Lavandeira é a estrela aqui. Banda sonora: “água corrente e o cantar dos pássaros”, particularmente o belo guarda-rios. Ponte medieval ou moinhos em ruínas e suas levadas pontuam o caminho.

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O mais longo dos três caminhos em destaque é o dos Cabeços: são mais de 17km. Pela encosta da serra do Caramulo, “envolto em paisagens e geoformas, conta diversas histórias e lendas das aldeias típicas de Varzielas e Bezerreira”. Pelo caminho, há aldeias carismáticas, casamentos de granito e xisto ou a subida até ao ponto mais elevado do concelho (Alto das Pinoucas, 1062m) onde os olhos andam por muitos vales e serras (Ladário, S. Macário, Gralheira, Freita). Cabeços em granito dominam partes da paisagem, onde se destacam os “Jardins da Bezerreira (lameiros no sopé do povoado), férteis e abrigados, onde se cultivavam hortas”. É que “são famosos” porque estão “sempre verdes e viçosos”, “dando uma bela entrada à típica aldeia”.

Entre uma aldeia perdida nos tempos e eólicas, viaja-se nos séculos, com capela de boas vista, a ponte da Retorta, o caminho do rio Águeda ou a antiga quinta da Solheira. “A queda de água e as poças do Batoco rematam o trilho à beira-rio” e, quase a terminar, há o parque do Viveiro. 

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