Novo dia de protestos violentos contra restrições da covid nos Países Baixos

Violência espalhou-se por várias cidades com epicentro em Haia, onde o presidente decretou o estado de emergência.

Polícias junto de objectos em chamas depois de protestos contra a "política 2G", que retira direitos às pessoas não vacinadas. Os protestos tornaram-se violentos, com manifestantes a atear fogos na rua e a destruir carros da polícia e mobiliário urbano, em Roterdão, Países Baixos
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Polícias junto de objectos em chamas depois de protestos contra a "política 2G", que retira direitos às pessoas não vacinadas. Os protestos tornaram-se violentos, com manifestantes a atear fogos na rua e a destruir carros da polícia e mobiliário urbano, em Roterdão, Países Baixos EPA/VLN NIEUWS
Polícias junto de objectos em chamas depois de protestos contra a "política 2G", que retira direitos às pessoas não vacinadas. Os protestos tornaram-se violentos, com manifestantes a atear fogos na rua e a destruir carros da polícia e mobiliário urbano, em Roterdão, Países Baixos
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Polícias junto de objectos em chamas depois de protestos contra a "política 2G", que retira direitos às pessoas não vacinadas. Os protestos tornaram-se violentos, com manifestantes a atear fogos na rua e a destruir carros da polícia e mobiliário urbano, em Roterdão, Países Baixos EPA/JEFFREY GREENWEG
Manifestantes junto de objectos em chamas depois de protestos contra a "política 2G", que retira direitos às pessoas não vacinadas. Os protestos tornaram-se violentos, com manifestantes a atear fogos na rua e a destruir carros da polícia e mobiliário urbano, em Roterdão, Países Baixos
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Manifestantes junto de objectos em chamas depois de protestos contra a "política 2G", que retira direitos às pessoas não vacinadas. Os protestos tornaram-se violentos, com manifestantes a atear fogos na rua e a destruir carros da polícia e mobiliário urbano, em Roterdão, Países Baixos EPA/VLN NIEUWS
Manifestantes reunidos no Café del Mondo, em Amsterdão, Países Baixos
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Manifestantes reunidos no Café del Mondo, em Amsterdão, Países Baixos Reuters/EVA PLEVIER
Manifestantes num protesto em Amsterdão, Países Baixos
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Manifestantes num protesto em Amsterdão, Países Baixos Reuters/EVA PLEVIER
Manifestantes num protesto em Amsterdão, Países Baixos
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Manifestantes num protesto em Amsterdão, Países Baixos EPA/EVERT ELZINGA
Manifestantes num protesto em Amsterdão, Países Baixos
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Manifestantes num protesto em Amsterdão, Países Baixos Reuters/EVA PLEVIER
Manifestantes com bandeiras e cartazes num protesto em Viena, na Áustria
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Manifestantes com bandeiras e cartazes num protesto em Viena, na Áustria Reuters/LEONHARD FOEGER
Multidão em protesto em Viena, Áustria
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Multidão em protesto em Viena, Áustria EPA/CHRISTIAN BRUNA
Manifestante com máscara respiratória nos protestos em Viena, na Áustria
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Manifestante com máscara respiratória nos protestos em Viena, na Áustria EPA/CHRISTIAN BRUNA
Polícia e manifestantes durante um protesto organizado contra o certificado digital, em Milão, Itália
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Polícia e manifestantes durante um protesto organizado contra o certificado digital, em Milão, Itália EPA/MATTEO CORNER
Manifestantes seguram uma tarja em que se lê "este ajuntamento mostra o vosso fracasso" durante os protestos em Turim, Itália
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Manifestantes seguram uma tarja em que se lê "este ajuntamento mostra o vosso fracasso" durante os protestos em Turim, Itália EPA/TINO ROMANO
Manifestantes em protesto no Circus Maximus em Roma, Itália
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Manifestantes em protesto no Circus Maximus em Roma, Itália EPA/MASSIMO PERCOSSI
Um grupo de manifestantes carrega badalos durante os protestos contra as medidas do governo suíço, em Zurique
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Um grupo de manifestantes carrega badalos durante os protestos contra as medidas do governo suíço, em Zurique Reuters/ARND WIEGMANN
Manifestantes em protesto em Zurique, na Suíça
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Manifestantes em protesto em Zurique, na Suíça Reuters/ARND WIEGMANN
Manifestantes com bandeiras nos protestos em Zagreb, na Croácia
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Manifestantes com bandeiras nos protestos em Zagreb, na Croácia Reuters/ANTONIO BRONIC
Manifestantes em protesto contra as medidas de combate à pandemia, em Zagreb, Croácia
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Manifestantes em protesto contra as medidas de combate à pandemia, em Zagreb, Croácia EPA/ANTONIO BAT

Os Países Baixos voltaram a ter no sábado, pelo segundo dia consecutivo, protestos contra a introdução de novas restrições por causa da pandemia de coronavírus que redundaram em violência, confrontos com a polícia e mais de 30 detidos em todo o país.

Às pedras, incêndios e fogo-de-artifício a que recorreram os manifestantes, respondeu a polícia com polícia montada, cães e canhões de água, num repetir do cenário de violência que já se tinha sentido em Janeiro, também em reacção às restrições por causa da covid-19.

Ao contrário de sexta-feira, desta vez os protestos em Roterdão foram pacíficos – na sexta-feira a polícia deteve 51 pessoas na cidade e impôs o estado de emergência –, ao contrário de cidades como Haia, Roermond, Urk e Buschoten, onde a noite ficou marcada por confrontos, carros incendiados e detenções.

A situação levou o presidente da Câmara de Haia a decretar o estado de emergência na cidade. Além de rebentarem fogo-de-artifício em direcção à polícia, um manifestante atirou uma pedra contra uma ambulância que transportava um paciente, adiantou a NOS, que pertence à televisão pública neerlandesa.

A polícia afirmou no Twitter que sete pessoas foram detidas e que cinco agentes da polícia ficaram feridos, tendo um deles recebido assistência médica no hospital.

Este domingo, dois desafios de futebol da primeira divisão holandesa (Eredivisie), em Alkmaar e Almelo, foram momentaneamente interrompidos por adeptos que pretendiam assistir aos encontros, apesar das regras do confinamento impedirem espectáculos desportivos com presença de público.

Perante a violência de sexta-feira em Roterdão, a polícia mobilizou um grande aparato de segurança em várias cidades do país para tentar evitar que os protestos atingissem o mesmo nível de violência.

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