Hamilton vence GP do Qatar e encurta distância para Verstappen

Penalizações ao líder do Mundial e a Valtteri Bottas baralharam a partida, mas o neerlandês recuperou de sétimo para segundo e fez a volta mais rápida, tendo o rival directo a oito pontos na geral.

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Lewis Hamilton venceu 102.º Grande Prémio da carreira Reuters/THAIER AL-SUDANI

Lewis Hamilton (Mercedes) venceu este domingo o Grande Prémio do Qatar, 20.ª e antepenúltima prova do Mundial de Fórmula 1, reduzindo para oito pontos a desvantagem em relação a Max Verstappen (Red Bull), que terminou em segundo lugar e obteve a volta mais rápida, somando 351,5 pontos, contra 343,5 do campeão do mundo.

As penalizações impostas a Max Verstappen (cinco posições na grelha de partida) e a Valtteri Bottas (três lugares) - Carlos Sainz (Ferrari) foi igualmente chamado aos comissários, mas não teve punição - por não terem respeitado as bandeiras amarelas na qualificação, após o incidente de Pierre Gasly (Alpha Tauri), provocaram uma corrida substancialmente diferente.

Lewis Hamilton precisava de manter a liderança no final da recta de meta, o que conseguiu sem problemas, apesar de ter Pierre Gasly e Fernando Alonso (Alpine) - que protagonizou a surpresa do dia, ao chegar ao pódio, à frente de Sergio Pérez (Red Bull) - com pneus macios a pressioná-lo.

Na sétima posição, sem alternativa, Max Verstappen minimizou os danos com uma excelente partida, ganhando três lugares para chegar rapidamente ao segundo posto, enquanto Valtteri Bottas (sexto na grelha) fracassava totalmente a missão de empatar o líder do Mundial, caindo para o meio do pelotão, o que o forçou a prolongar o “stint” para uma estratégia de uma paragem.

Com os dois primeiros sem companhia na frente da corrida (Hamilton à vontade e Verstappen a suspirar por um safety car), a Red Bull ia ganhando a batalha de construtores até Bottas recuperar um lugar no pódio, adiando ao máximo uma paragem. A tal ponto que o monolugar do finlandês sofreu um furo e esteve mesmo na iminência de provocar um “desastre” para a Mercedes, bastando que o rebentamento do pneu provocasse uma situação de entrada de safety car.

Bottas conseguiu levar o monolugar até às boxes e, quando se perspectivava a possibilidade de o finlandês ficar de prevenção para uma eventual necessidade de evitar que a Red Bull obtivesse a volta mais rápida, o Mercedes teve que retirar-se da corrida.

Os furos nos pneus dianteiros do lado esquerdo acabariam por ditar a desistência de Nicholas Latifi (Williams), logo após George Russell (Williams) ter também sofrido idêntico revés.

O 900.º Grande Prémio da história da McLaren não foi muito favorável à escuderia oito vezes campeã mundial, com Lando Norris a terminar nos pontos (9.º) e Daniel Ricciardo em 12.º.

Lewis Hamilton somou o sétimo triunfo da temporada, somando mais um circuito (o 30.º) à colecção de pistas em que terminou no primeiro lugar, pressionando Varstappen quando faltam disputar dois Grandes Prémios, com a Arábia Saudita a ser a próxima prova, a 5 de Dezembro.

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