Mário de Carvalho: “Engoli muitos sapos. Foi a escolha que eu fiz. Ou a que fizeram por mim”

De maneira que é claro... é o último livro de um escritor que atravessou todos os géneros e agora publica estas micro-memórias, reminiscências quase telegráficas da sua vida pessoal, política e literária. As histórias, algumas trágicas, outras deliciosas, são marcadas pela reserva de quem acha que sempre foi “puxado pelos outros, pelas circunstâncias”. Mário de Carvalho é homenageado segunda-feira, 22, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

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Nuno Ferreira Santos

Continua a utilizar como local de trabalho o seu escritório de advogado, um rés-do-chão alto ali perto da Praça do Chile, em Lisboa. Muitos livros e alguns retratos do autor — um deles feito por um colega de liceu. Já escreveu romances, contos, teatro, crónicas, teve todos os prémios possíveis e o seu livro 31 é uma espécie de conjunto de “memórias telegráficas”. Durante a entrevista, o telefone toca, Mário de Carvalho atende e recebe a notícia: no dia 22 de Novembro, segunda-feira, vai ser homenageado pela Faculdade de Letras de Lisboa. “Isso quer dizer que tenho que levar fato e gravata?”. Parece que tem.

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