O tempo das minorias

Vivemos na época das minorias: culturais, de género, religiosas; e daí nascem as lutas pelo reconhecimento. Esta situação origina uma dinâmica social muito activa e interessante, sobretudo quando começa a haver uma flutuação e uma troca de lugares entre o maioritário e o minoritário, e quando as maiorias começam a sentir-se ameaçadas. É o que acontece, hoje, com os avanços das mulheres, em todos os domínios, tanto em termos simbólicos como efectivos. É verdade que a dominação masculina sobrevive ainda em muitos aspectos da organização familiar, em muitos lugares da sociedade e na hierarquia das empresas. Ainda recentemente, a economista Susana Peralta apontou, na sua coluna semanal no PÚBLICO, o monopólio da “testosterona pensante” nos painéis e nos fóruns de discussão, mesmo quando organizados por instituições que deviam promover a igualdade e a diversidade. Mas tanto em termos simbólicos como efectivos anuncia-se o tempo das mulheres, e é sobretudo nas escolas e nas universidades que esta realidade é mais evidente.

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