Depois do susto, Isabel II tem o regresso ao activo marcado para este domingo

A presença da rainha é esperada nas celebrações do Domingo da Memória, realizado anualmente no Reino Unido para assinalar a contribuição dos militares britânicos e dos restantes países da Commonwealth nas duas guerras mundiais e conflitos posteriores.

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A rainha Isabel no Serviço Nacional da Memória, no Cenotáfio, em 2020 Aaron Chown/PA Wire/Pool via REUTERS (Arquivo)

A rainha Isabel II, que cancelou as recentes aparições públicas a conselho dos seus médicos, irá assistir ao serviço nacional, este fim-de-semana, confirmou o Palácio de Buckingham.

O palácio disse que a monarca, de 95 anos, irá assistir à cerimónia que se realizará no Cenotáfio​, no centro de Londres, a partir de uma varanda, como tem vindo a fazer desde há vários anos. Porém, "atenta aos conselhos recentes dos seus médicos”, a rainha não comparecerá a qualquer outro compromisso nos próximos dias.

Isabel II passou uma noite num hospital londrino no mês passado, depois de ter sido admitida para fazer exames. No dia 29 de Outubro, o palácio disse que lhe tinham dito para descansar durante duas semanas, tendo a soberana cancelado os planos para participar na cimeira climática das Nações Unidas, a COP26, que termina esta sexta-feira em Glasgow, Escócia.

O palácio disse na altura que a rainha, que serviu na Segunda Guerra Mundial como motorista do Exército, tinha a “firme intenção” de assistir ao serviço do Domingo da Memória.

Mesmo com ordens para descansar, a Isabel II continuou a trabalhar a partir de casa. No próximo ano, assinala-se o Jubileu de Platina do seu reinado, um dos mais longos da história mundial – à sua frente apenas Luís XIV de França (72 anos e 110 dias), Bhumibol Adulyadej da Tailândia (70 anos e 126 dias) e Johann II do Liechtenstein (70 anos e 91 dias). Isabel tinha 25 anos quando recebeu o título de rainha do Reino Unido e dos outros reinos da Commonwealth, após a morte do pai, Jorge VI, a 6 de Fevereiro de 1952.

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