A única linha vermelha que importa é esta: reformar o país

Nas legislativas de 2022 os políticos têm de arriscar. Todos – incluindo o Presidente da República.

Quem escreve nos jornais ou comenta na televisão está sempre a ouvir esta pergunta: “Sim, senhor, a sua crítica está muito bem feita, mas… e soluções?” Aconteceu-me outra vez há dias, por causa do artigo Marcello e Marcelo, onde alertava para o facto de a tese que o presidente tem posto a correr sobre o pós-legislativas – a saber: um governo minoritário de PS ou PSD sustentado por um acordo de cavalheiros entre os dois partidos que permita ao futuro executivo durar pelo menos até 2023 –, ser altamente duvidosa, já que é apenas uma forma engenhosa, e comodista, de manter tudo como está.

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