“A Argélia não pode não retaliar” contra Marrocos

A morte de três civis argelinos no Sara Ocidental arrisca mudar a naturza de uma guerra que era até agora invisível. A escalada vai continuar e Argel pode lançar “algumas acções militares na fronteira”.

Foto
Posto militar argelino visto desde o lado de Marrocos Jalal Morchidi/EPA

Numa carta enviada esta sexta-feira ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, a Argélia descreve a morte de três camionistas que terão sido alvo de um bombardeamento marroquino no Sara Ocidental como “um acto de terrorismo de Estado que não pode justificar-se sob nenhumas circunstâncias”. A acção militar que Marrocos não confirma nem desmente aconteceu na segunda-feira, a mais de 30 quilómetros do muro erguido por Rabat, na região que a Frente Polisário (e a Argélia) considera o “Sara libertado”.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar