Para progredir é preciso governar

O dirigente socialista defende que as próximas legislativas passam pela “escolha” entre “o centro e centro-esquerda progressista e europeísta” e “uma direita instável, dividida e fragmentada” que “não enjeita a mão estendida pela extrema-direita”.

A reprovação da proposta de Orçamento do Estado para 2022 só foi possível porque os partidos à esquerda do PS juntaram o seu voto ao da direita e da extrema-direita. Poderiam abster-se, mas não quiseram, preferindo dar à direita uma vitória que ela, sozinha, nunca obteria. Este facto provocou uma crise política séria, num momento em que o país bem a dispensaria. Mas não se tente esconder o óbvio: toda a gente estava avisada de que a pedra que fosse lançada quebraria necessariamente o vidro.

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