Domínio do LDP sobre a política japonesa vai a exame nas eleições legislativas

Sondagens não dão como garantida a renovação da maioria parlamentar dos conservadores e deixam Kishida sob pressão. Alianças dos partidos da oposição em vários círculos eleitorais baralham as contas.

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Panfletos do Partido Liberal Democrático (LDP), com o primeiro-ministro Fumio Kishida em destaque ISSEI KATO/Reuters

Quando no passado dia 4 de Outubro o recém-eleito líder do Partido Liberal Democrático (LDP) e recém-nomeado primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, anunciou, de forma inesperada, a antecipação das eleições legislativas para este domingo – a votação estava apenas prevista para o final de Novembro –, havia um plano: aproveitar o efeito apaziguador do fim da “quinta vaga” de infecções de covid-19 no país e a ligeira subida dos conservadores nas sondagens para, por um lado, tirar tempo e argumentos à oposição para se preparar para campanha e, por outro, para reforçar a legitimidade da governação do LDP.

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