A cimeira em que se vai decidir se a meta de 1,5 graus ainda está viva

A COP26 arranca este domingo em Glasgow, na Escócia. Presidência britânica quer mais ambição climática, aumento de financiamento, cooperação global e modelos eficientes de adaptação para os países mais afectados pelas alterações climáticas. Apesar de ser uma cimeira crucial, as expectativas são baixas.

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Gabriel Fialho Gouveia

Não é tempo de baixar os braços, mas também é verdade que o optimismo em relação à 26.ª Conferência das Partes (COP26) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, que hoje começa em Glasgow, na Escócia, é moderado (para não dizer muito baixo). E há razões para isso: a comunidade científica tem insistido e apresentado provas de que não há tempo a perder, se queremos limitar o aumento da temperatura a 1,5 graus Celsius, comparando com os níveis pré-industriais, como ficou estabelecido, em 2015, no Acordo de Paris; mas os compromissos assumidos, até agora, pelos participantes na COP, deixam-nos muito longe desse valor. Se todos esses compromissos fossem cumpridos (e não tem sido assim), no final do século o planeta teria aquecido 2,7 graus. O mundo tem duas semanas para decidir que não será assim.

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