Com drogas cada vez mais fortes, testagem pode “salvar vidas”: “Não me lembro de nada dessa noite”

No mês que marca o regresso das festas e discotecas, disparou a entrega de amostras de droga para análise na Kosmicare, um dos serviços de redução de danos em Portugal. Em paralelo, prevê-se que a quebra de redes de socialização dos jovens durante a pandemia possa ter impacto na sua saúde mental e hábitos de consumo de drogas.

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Nuno Ferreira Santos
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Pedro Monteiro e Inês Diniz, técnicos de redução de riscos da Kosmicare Nuno Ferreira Santos
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Sasha testa as drogas que consome no laboratório da Kosmicare há dois anos. Nunca se surpreendeu com a composição das substâncias, mas sim com a sua potência, “muito superior à que esperava. A surpresa de Sasha aplica-se às drogas mais consumidas pelos jovens europeus (cannabis, cocaína e MDMA). O leque de substâncias disponível é cada vez mais diverso, assim como o perfil dos consumidores. São jovens, informados sobre os seus consumos, com alto grau de escolaridade e sem vergonha de procurar serviços de redução de danos — em particular num momento de regresso às festas e discotecas, ambientes em que o uso de drogas é mais frequente.

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