Luiz Schwarcz: “Cada família tem os seus silêncios à sua maneira”

O fundador da Companhia das Letras quis escrever não-ficção com a complexidade que só a ficção tem. O livro de memórias O Ar que me Falta, por onde passa a história da sua família e da sua depressão, é um relato íntimo e muito corajoso. Emociona.

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João Silva/Arquivo

Lembram-se daquela frase de Tolstói no início de Anna Karenina: “Todas as famílias felizes se parecem umas com as outras, cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”? (na tradução de António Pescada, edição da Relógio d’Água). Para o editor e escritor brasileiro Luiz Schwarcz, autor de O Ar que me Falta — História de Uma Curta Infância e de Uma Longa Depressão (ed. Companhia das Letras), podíamos mudá-la para “cada família tem os seus silêncios à sua maneira”, como ele afirma ao Ípsilon durante uma pausa no Folio- Festival Literário Internacional de Óbidos, onde lançou, com apresentação do escritor e bibliófilo Alberto Manguel, aquele que é o seu mais recente livro.

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